Tel: +34 932 310 811 - surisa@surisa.es

Controlo de temperatura na indústria médica, farmacêutica e química

O seguimento da temperatura na indústria médica, farmacêutica e química é fundamental para se manterem os protocolos de segurança. Estes setores da saúde trabalham com elementos sensíveis às variações da temperatura e, em alguns casos, o controlo da temperatura em que se movem é fundamental para se garantir o seu estado de funcionamento adequado.

As etiquetas indicadoras são um recurso prático com o qual se pode controlar a temperatura de uma forma rápida e simples, dado que os seus elementos termossensíveis reagem ao calor mudando de cor e mostram a temperatura de uma forma visual, tornando o controlo mais fácil.

Tipos de Indústria Médica Farmacêutica

  • Transporte de vacinas e medicamentos

    Transporte de medicamentos por avião

    O transporte de medicamentos a uma temperatura controlada exige o uso de aparelhos com câmara frigorífica que evite que a cadeia de frio dos medicamentos se altere. De um modo geral, a temperatura deve ser sempre mantida entre 2° e 8°, sendo imprescindível o uso de uma câmara frigorífica limpa e um processo de estiva cuidadoso que evite ruturas ou acidentes semelhantes. O controlo da cadeia de frio é fundamental, mediante algum dispositivo como os registadores de temperatura, ou então mediante soluções mais simples, como os indicadores adesivos que alertam, mediante a mudança de cor, para as falhas na refrigeração, tanto por excesso como por defeito.

    Que é que acontece se uma vacina perder a cadeia de frio

    A cadeia de frio dos medicamentos termolábeis deve ser mantida constantemente, para se evitar a alteração das suas propriedades. Se isto chegar a acontecer, a possibilidade de contaminação biológica aumenta, convertendo-se numa ameaça grave para a saúde, pelo facto de o seu nível de toxicidade aumentar.

    À vista desarmada é impossível detetar se a cadeia de frio das vacinas foi rompida. Por esta razão, é necessário que se conte com um indicador de temperatura capaz de avisar se, em algum momento do trajeto, as condições térmicas necessárias foram alteradas.

    Características que o transporte correto de vacinas deve ter

    Para o transporte de vacinas é necessário contar-se igualmente com veículos com câmara frigorífica, caixas isotérmicas, frigoríficos portáteis, blocos de gelo e, sobretudo, sistemas de controlo de temperatura que garantam a conservação da cadeia de frio dos fármacos.

    Quando a carga chega ao seu destino, é necessário introduzi-la num refrigerador de vacinas à mesma temperatura. A conservação de vacinas em cadeia de frio garante a estabilidade térmica das vacinas, minimizando deste modo a possibilidade de proliferação de germes ou deterioração do medicamento, o que poderia criar um problema de saúde no doente.

    Tal como se pode verificar, os profissionais do setor não transportam todos os medicamentos como se de uma mercadoria única se tratasse. Cumprindo um protocolo rigoroso, seguem-se continuamente as instruções do laboratório para a execução do transporte mais adequado. O intervalo de temperatura vai desde os 0° das vacinas até aos 25° de outras opções de medicamentos de uso comum que não necessitam de refrigeração, mas sim de controlo de temperatura.

    O uso de indicadores de temperatura do tipo irreversível nestas tarefas permite o controlo desassistido durante o transporte, dado que atuam como delatores mediante uma mudança de cor permanente, avisando se a cadeia de frio foi rompida em qualquer momento.

    Os termómetros adesivos tradicionais também são úteis para a verificação da temperatura do refrigerador de vacinas em qualquer momento e para se poder prevenir a tempo uma refrigeração inadequada.

    Esperamos ter dado a conhecer os aspetos mais destacados do transporte de medicamentos refrigerados, ajudando a compreender a importância de se contar com um transportador que cumpra rigorosamente os protocolos, e um método de controlo de temperatura adequado, tendo por objetivo garantir, tanto uma conservação correta, como a durabilidade e a funcionalidade de cada medicamento.
  • Esterilização de material cirúrgico

    Esterilização de material cirúrgico

    Podemos apostar nas três opções seguintes: calor seco, autoclave e compostos químicos. Embora, tal como se verá em seguida, só duas delas sejam as mais usadas atualmente.

    Calor seco

    É efetuado graças aos fogões Poupinelle que têm a capacidade de pôr os instrumentos a 180°C. A parte negativa está no facto de ser necessário aguardar que arrefeçam antes de serem usados, e de tão alta temperatura provocar uma deterioração prematura dos mesmos. É o método menos utilizado.

    Autoclave

    É composto por duas câmaras: uma externa e outra interna, em que se usa o vapor para eliminar os germes. O mais usado é o denominado pré-vácuo: no seu interior produz-se o vácuo do oxigénio, a entrada do vapor a uma temperatura de 121 a 134°C, novamente o vácuo e, finalmente, o arrefecimento.

    Compostos químicos

    Opções como o óxido de etileno, o formaldeído, o gás de plasma e o peróxido de hidrogénio, são colocados em câmaras para a imersão do respetivo material cirúrgico.

    Esterilização de material de laboratório

    Aos acima mencionados,  devem-se adicionar os que lhe vamos explicar nas secções seguintes.

    Autoclave com calor seco

    O que se tenta conseguir é que as proteínas se desnaturem, que se fundam os lípidos e que os micro-organismos fiquem secos. É um método muito pouco agressivo para os instrumentos metálicos e é ideal para a esterilização de substâncias viscosas ou em forma de pó. Funciona a 120°C de temperatura.

    Radiações

    São ionizantes, dada a sua efetividade na eliminação fácil dos micro-organismos. Costuma-se apostar na radiação gama, devido à sua capacidade de penetração. É muito eficaz na eliminação dos germes das placas de Petri.

    Métodos de esterilização no laboratório de microbiologia

    Podem-se distinguir dois grandes grupos, entre os quais se inclui parte das opções já expostas.

    Métodos químicos

    Costumam-se usar principalmente álcoois (isopropílico e etanóis), aldeídos (glutaraldeído e formol), fenóis (xilenol e ácido carbólico), óxido de etileno e peróxido de hidrogénio.

    Métodos físicos

    Autoclave, calor seco, ar quente, incineração, tindalização, pasteurização, ebulição e vapor, entre outros.

    Esperamos ter-lhe dado a conhecer as noções necessárias para saber como é que se efetua a esterilização de material cirúrgico e de laboratório.

Indústria Médica Farmacêutica Mais vendidos

  • Indicador de temperatura adesivo LCD do tipo reversível. Ele nos permite controlar se o refrigerador está em um nível de temperatura adequado.

    42,95 €
  • A Tempsafe é uma etiqueta autocolante que muda de cor quando a temperatura aumenta, mostrando uma mensagem para prevenir para superfícies quentes e evitar queimaduras.

    31,00 €
  • A etiqueta de temperatura adesiva TDI é um indicador com três pontos de temperatura do tipo irreversível. É especialmente fabricado para o controlo da desinfeção nas máquinas de lavar louça industriais.

    292,88 €
  • Este produto é fornecido em saquetas de 10 termómetros. Indicador de temperatura com 8 pontos de temperatura do tipo irreversível. Trata-se de um termómetro adesivo que pode ser colado em qualquer superfície ou produto. Os pontos estão marcados com a temperatura em ºC e ºF.

    15,20 €
  • Indicador irreversível de tempo e temperatura por mudança de cor. Esta etiqueta adesiva alerta sobre a exposição inadequada à temperatura, alterando progressivamente a cor dos pontos de controle. Cada ponto é calibrado por um determinado período de tempo, permitindo assim o controle do tempo de exposição naquela temperatura.

    227,50 €

Aplicações do seguimento da temperatura na indústria médica

A temperatura é um dos fatores que a indústria médica tem em conta na elaboração dos seus dispositivos. Embora os termómetros corporais sejam os mais conhecidos, deparamo-nos com mais elementos cuja função consiste em efetuar um seguimento definido dos graus. Um caso é o das incubadoras, onde os recém-nascidos completam a sua formação, sendo mantidos nos limites fisiológicos de 36–37 ºC.

Outro exemplo é o dos processos para as esterilizações de materiais médicos, em que se aplicam determinados níveis de calor durante um determinado período de tempo. Um exemplo é o da esterilização por vapor para eliminar os germes ou o calor seco utilizado, sobretudo, para o vidro e outros materiais de laboratório. E, claro está, deve-se mencionar o necessário controlo da temperatura nos hospitais e centros de saúde.

Conservação da temperatura na indústria farmacêutica

É um preceito básico manter os níveis ideais de temperatura na indústria farmacêutica para as elaborações de fármacos nos laboratórios e para a sua conservação, com a implantação de cadeias de frio. Por exemplo, os medicamentos termolábeis devem permanecer no frigorífico a uma média de 5 ºC (entre 2 e 8 ºC), e também é a faixa ideal para o controlo das vacinas existentes na Espanha. Além disso, recomenda-se que a temperatura dos espaços das lojas de farmácia seja inferior a 30 ºC.

Temperatura nos produtos da indústria química

A medição da temperatura na indústria química é utilizada em diversas fases do fabrico de produtos, desde o ponto de calor necessário para se conseguirem reações até à esterilização com calor seco dos instrumentos ou de materiais como pós e substâncias oleosas.

O objetivo do controlo da temperatura na indústria médica, farmacêutica e química promoveu o desenvolvimento de tecnologias que ajudam na inspeção. As etiquetas indicadoras são dispositivos funcionais que se colam facilmente às superfícies. Há modelos reversíveis úteis, como os termómetros para momentos pontuais, e também modelos do tipo irreversível que desempenham a função de registadores da temperatura, pelo facto de efetuarem uma alteração permanente. Estes mudam de cor, o que se pode apreciar quando chegam a uma temperatura concreta.